[vc_row][vc_column][vc_column_text]Em Março de 2018, participámos numa conferência sobre Inteligência Aumentada, chamada CONVERGE, que teve lugar no Centro Cultural Kirchner em Buenos Aires, Argentina.
O evento contava com muitos oradores, vindos de imensas áreas e de diferentes indústrias. Oradores de empresas como a Amazon, Google, Telefónica, entre outras, estiveram presentes e fizeram as suas apresentações. Todos, sem excepção, contaram com a preciosa ajuda de um powerpoint ou de um keynote. Eram no geral, slides simples, que recorriam em especial a imagens e conceitos-chave, como sempre recomendamos na Slide Lab.
Mas o que nos levou a escrever este blog post não foram os slides simples, ou a apresentações que correram bem, foi sim uma apresentação que a determinada altura deixou de contar com a ajuda da tecnologia.
Uma das primeiras apresentações foi feita por Martín Migoya, CEO da Globant, a empresa que criou e patrocinou a conferência CONVERGE.
Martín tinha começado a sua apresentação há cerca de cinco minutos e todo o seu discurso estava ilustrado com as imagens e visuais que iam aparecendo nas telas gigantes que estavam atrás de si. As imagens e os visuais tornavam a sua mensagem mais clara e ajudavam a explicar e transmitir de forma mais imediata tudo o que queria partilhar.[/vc_column_text][tm_spacer size=”lg:20″][vc_column_text]Mas, contra tudo o que era esperado, especialmente num evento desta dimensão, onde a plateia repleta de directores e gestores esperava o melhor, do melhor, a tecnologia falhou. Algum erro técnico fez com que, de repente, todos os ecrãs ficassem negros, sem nada.
E quando a tecnologia falha? O que se faz? Pensámos, e pensaram todas as pessoas presentes na plateia.
Martín olhou para trás e percebeu que já não contava com o apoio visual da sua apresentação. De uma forma improvisada (mas quase planeada) pegou nos pequenos cartões onde tinha apontado as linhas gerais do seu discurso e seguiu com a sua apresentação. O público continuou a ver o seu orador seguir com a sua apresentação, quase como se nada se tivesse passado.
Passados alguns minutos, os ecrãs voltaram a ter cor, o powerpoint voltou a ser projectado e Martín, pousou os seus cartões e terminou de forma brilhante a sua apresentação.
Desta história, deste exemplo real, podemos retirar várias conclusões:[/vc_column_text][tm_spacer size=”lg:20″][vc_column_text]
1 – A importância de estudar bem a sua apresentação
O primeiro de todos, é, de facto, ter a sua lição bem estudada. Estude sempre, sempre com antecedência a sua apresentação e saiba bem o seu discurso.
2 – Não dependa do Powerpoint para fazer a sua apresentação
Para isso, pratique a sua apresentação com e sem o apoio do powerpoint. Como vimos a tecnologia pode falhar, e falha, mesmo nos momentos menos oportunos, e é importante sabermos como continuar a nossa apresentação sem recorrer a nenhuma tecnologia.
3 – Escreva em cartões pequenos as ideias gerais da sua apresentação
Dessa forma, se a tecnologia f alhar, tem sempre uma plano B ao qual pode recorrer.
4 – Espere sempre o inesperado
Mesmo quando praticou, testou, verificou tudo, algo pode falhar e isso não é o fim do mundo. Esteja preparado para continuar mesmo quando tudo o resto falha. Para isso, é importante entrar em “palco” relaxado. Há exercícios de relaxação e de concentração que os actores fazem antes de entrar em cena que podem ajudá-lo, como por exemplo: respirar fundo, diversas vezes; fechar os olhos e visualizar-se a fazer a sua apresentação de uma forma brilhante…
Por isto, quando a tecnologia falha, um apresentador bem preparado continua a sua apresentação e consegue atingir o seu objectivo, passar a sua mensagem de forma eficaz à sua audiência.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]